
Conceito e coordenação artística: Lígia Soares
Composição musical e sonora: João Lucas
Edição de Vídeo: Francisco Moreira
Luz: Rui Monteiro
Produção: Máquina Agradável
Coprodução: Teatro Nacional Dona Maria II
Na Primavera o urso sai da toca, as flores desabrocham, os jovens são mais felizes, os gelados voltam às arcas dos cafés, as andorinhas regressam em bandos, o Manuel de Oliveira, o António Reis, o António Soares e o Domingos Carneiro filmam juntos uma encenação popular da Paixão de Cristo, o Stravinsky sonha com a imagem de um ritual sagrado pagão onde os sábios anciãos estão sentados num círculo e observam a dança antes da morte da menina a que estão a oferecer como um sacrifício ao deus da Primavera e agora será tempo de levar os espectadores a darem voz à dramaturgia portuguesa.
Nesta proposta são os espectadores/visitantes quem executa as peças. A sua concretização está dependente de uma espécie de interface cénico constituído por telepontos e microfones e que permite a interpretação de peças faladas numa forma de encenação direta, sem ensaios e sem prévio conhecimento do texto.